Bineta Diop

Bineta Diop é uma activista senegalesa dos direitos das mulheres. Ela é fundadora da Femmes Africa Solidarité, uma organização sem fins lucrativos que promove os direitos das mulheres na África. Bineta Diop nasceu em Guéoul, uma cidade no Senegal.

Ela é filha de Marèma Lô, que foi vicepresidente para as mulheres dentro da União Progressista Sénégalaise, um partido político fundado em 1958 por Léopold Sédar Senghor. Como feminista, Lô incentivou as quatro filhas a estudarem. Diop estudou negócios em Paris. Carreira – em 1981, Diop integrou a Comissão Internacional de Juristas, uma ONG de direitos humanos. Em Genebra, em 1996, fundou a Femmes Africa Solidarité (FAS). Diop contribuiu para a implementação da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2000.

Participou no desenvolvimento da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (também conhecida como Carta de Banjul) e, juntamente com advogados africanos, no desenvolvimento do Protocolo de Maputo, que foi adoptado em 2003. [1] Diop participa de processos de reconciliação em países como Burundi, Libéria e República Democrática do Congo,[2] em missões de observação eleitoral em vários países e atua em uma comissão de inquérito sobre a violência contra as mulheres no Sudão do Sul. Ela é enviada especial do presidente da Comissão da União Africana para as Mulheres, a Paz e a Segurança desde 2014. Em 2011, Diop apareceu na Time 100, uma lista anual das cem pessoas mais influentes publicada pela revista americana Time. No ano seguinte, ela foi condecorada pela Legião de Honra. [4] Em 2013, a Fundação Chirac deu-lhe um prémio pelas suas ações que promovem o envolvimento feminino na prevenção de conflitos.