Investimento na mulher propicia desenvolvimento das nações – Manuel Gonçalves

O vice-governador provincial de Luanda, Manuel Gonçalves, recomendou, esta quinta-feira, um maior investimento na mulher, por forma a assegurar o desenvolvimento econômico e perspectivar o progresso das nações.
Segundo o responsável, o lugar de destaque conquistado pela mulher deriva do seu papel como pilar da família e como motor impulsionador nas várias dimensões da sociedade.
Manuel Gonçalves representou o governador provincial de Luanda, Manuel Homem, na cerimónia de abertura do primeiro Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia, orientada pela Vice-presidente da República, Esperança da Costa.
Sobre a diversidade dos participantes ao evento, o vice-governador referiu que servirá, certamente, para apresentação de melhores práticas e parceiros interessados na paz e no desenvolvimento sustentável.
Por isso, augura que esta iniciativa seja futuramente transformada numa plataforma fixa capaz de inspirar jovens, mulheres e meninas, servindo de base para romper barreiras culturais, de conjuntura nacionais, construindo mentalidades altruístas para a garantia da paz e democracia.
Recomendou ainda a garantia da paz e da democracia, assim como a prática da cultura de uma cultura de paz, para uma plena rejeição individual e colectiva da violência.
Figuras importantes como a ex-Presidente da Libéria, Ellen Johnson, ex-Vice-Presidente da Costa Rica, Epsy Cambell Barr, representantes das Nações Unidas e diplomatas vão apresentar os cinco painéis temáticos em abordagem no evento que decorre até sexta-feira.
“Os desafios da globalização no processo de empoderamento do género”, “Inovação Tecnológica e educação para o alcance da igualdade do género”, “A formalização como mecanismo de inclusão social e financeira”, “Desafios da segurança alimentar e alterações climáticas no continente africano” e o “Papel da mulher na consolidação da paz e preservação de conflitos”, são os assuntos agendados para debate no encontro internacional.
O fórum terá como público-alvo mulheres líderes de organizações regionais africanas, Mulheres Líderes, chefes de governo e membros dos Palops, CPLP e OEACP, Organizações Internacionais e Nacionais, Representantes de Missões Diplomáticas, representantes e de entidades do sector público, empresas públicas e privadas e entidades do sector privado.
Fonte: Angop